Ipad: dá para jogar?

Então, dia 27 de janeiro foi o dia que todos os Mac maníacos esperavam,  honorável Steve Jobs finalmente lançou o Ipad, o dispositivo que a Apple promete ser um híbrido entre os Ipod e os Notebooks.

Segundo Jobs eles são uma evolução dos netbooks  porque “ O problema  é que os netbooks não são melhores que nada em particular”, enquanto os críticos dizem que não passa de um Ipod grande. O fato é que os primeiros modelos serão lançados no mercado em 60 dias e custarão a partir de (nada modestos) 499 dólares.

Mas se antes de desembolsar uma bagatela por um Ipad você precisa de opiniões sobre um assunto essencial para todo bom gamer, eis uma perspectiva do que a PCWorld pensa que vai ser jogar no mais novo brinquedinho da Apple.

O primeiro aspecto a ser levado em conta é aquilo que a gente pode ver só de olhar: o negócio é bem pequeno e frágil, o que significa que o “touch” é excelente, ele é pouco resistente a quedas e pouco mais de 3 horas de tempo útil de bateria. A Apple alega que são 10 horas de independência de energia, mas nos testes esse tempo foi bem reduzido quando o Ipad estava executando um jogo na sua capacidade máxima. E pelas configurações do Ipad é muito difícil que você vá conseguir rodar World of Warcraft em um futuro próximo.

Quem já tem um Ipod vai ficar feliz em saber que os seus jogos são compatíveis com o Ipad e que a Apple teve o bom senso de desenvolver um sistema para que o jogo se adapte as dimensões de uma nova tela. O problema, para alguns usuários pelo menos, é que os comandos do games ainda funcionam como se você estivesse lidando com um Ipod gigante, em defesa da Apple, eles são realmente conhecidos por “touchs” bem efetivos.

No final o que isso tudo quer dizer? Bem, players eventuais que gostam de brincar no seu Ipod para matar o tempo enquanto está esperando na fila do dentista, esse é o dispositivo certo para você, mas hardcore games que preferem jogos pesados e gráficos de última geração, esses podem ficar com um PSP 3000 de brinquedinho mesmo.