Explosões do Note7 seriam por causa de design agressivo, diz site norte-americano
O site Instrumental realizou uma análise para tentar explicar o caso antes da Samsung
Se tem um episódio na história da telefonia móvel que sempre será lembrado é o fato das baterias do Galaxy Note 7, da Samsung, terem explodido mais do que era possível imaginar e que por causa disso, a empresa sul-coreana ter sido obrigado a retirar o produto do mercado e parar a sua fabricação.
Bem, a fabricante afirmou que em dezembro um relatório com a explicação sobre o caso seria fornecido, mas o site Instrumental quis adiantar a elucidação do caso e uma análise foi realizada.
De acordo com os resultados da experiência realizada pelo pessoal do site, duas camadas do celular que não deveriam se tocar, estavam se tocavam por causa de alguma tensão e resultaram em uma explosão por causa disso. “As camadas separadoras permitem que os íons (e energia) fluem entre as camadas positiva e negativa, sem permitir que essas camadas se toquem. Se as camadas positiva e negativa sempre se tocar, a energia que flui vai diretamente para o eletrólito, aquecendo-o, o que faz com que mais energia flua e mais calor - normalmente resulta em uma explosão”, explicaram.
O site ainda acrescentou que a Samsung afirmou que essas camadas separadoras podem ter sido finas para começar devido a parâmetros de fabricação agressivos. “Adicione alguma pressão devido à ondulação mecânica normal da bateria ou estresse acumulado através da tampa traseira (por exemplo, de estar sentado em um bolso de trás), e que a pressão poderia ser suficiente para espremer o separador de polímero fino a um ponto onde o positivo e negativo. As camadas se tocando, faz com que a bateria exploda”, disseram.
Ainda de acordo com o site, o motivo de a Samsung ter colocado celulares com problemas iminente no mercado de smartphones, seria a pressa para ser responsável por uma “inovação significa” empurrando limites. “Ela [a Samsung] tomou um passo deliberado rumo ao perigo e sua infraestrutura de testes e validação de design falhou”, concluíram.
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