Embora qualquer um possa dispor das ferramentas necessárias para se criar um bom jogo, não significa que todos os amadores sejam bem sucedidos. Para que um título possa realmente ser considerado bom, é preciso uma série de elementos. Tais elementos de preferência devem atuar em conjunto para o bem do jogador. Entre eles estão os gráficos, o som, a jogabilidade, a diversão e claro inovação.
No geral, o game acerta em alguns desses aspectos, mas erra nos demais. Quantos mais acertos, mais próximo do jogo perfeito estaremos. Pois I Wanna Be The Fangame consegue exatamente o efeito oposto. Se me perguntarem onde exatamente o desenvolvedor escorregou, eu diria que ele sequer chegou perto de bolar algo que realmente mereça a atenção de alguém.
Embora a proposta original fosse apresentar um universo ficcional cheio de perigos e enigmas, não é bem isso que vemos. Na verdade, não da pra ver muita coisa já que os gráficos são dignos dos games mais arcaicos do Atari. Controlar o personagem é o primeiro e mais constante desafio, pois não há como ter um equilíbrio em momento algum. Seus movimentos são limitados.
Seguindo o estilo plataforma, você deve guiar o personagem por cenários cheios de armadilhas. Geralmente, deve-se leva-lo anté o outro lado da tela, sem que ele morra, tarefa um tanto complicada. Apesar dos gráficos, o jogo é bem divertido e inclusive bem difícil, devido ao fato de haver espinhos por todo lado e alguns monstros que tentam o tempo todo fazer com que você falhe. Se você não liga para os gráficos do jogo, baixe-o agora e divirta-se com o nosso pequeno explorador.