Facebook compra WhatsApp por US$ 16 bilhões

O Facebook anunciou nesta quarta (19), a compra do WhatsApp por US$ 16 bilhões em dinheiro e ações. O valor total foi negociado desta forma: US$ 12 bilhões em ações do Facebook, US$ 4 bilhões em dinheiro e um adicional de US$ 3 bilhões (R$ 7,17 bilhões) em ações, para fundadores e funcionários da empresa do WhatsApp nos próximos quatro anos. 

O WhatsApp é um serviço de mensagens móvel simples, rápido e confiável disponível em diversas plataformas como: Android, iPhone, Blackberry, Windows Phone, Nokia S40, Nokia Symbian. O app é usado por mais de 450 milhões de pessoas do mundo. A proposta do WhatsApp é bastante simples.

Ele registra o usuário através do número do telefone e 'varre' toda sua agenda de contatos, adicionando todas as pessoas que também possuem o app à sua lista de contatos do aplicativo. À partir deste ponto, você pode conversar livremente – e gratuitamente – com todos os seus amigos, criar grupos específicos, como os de amigos da faculdade ou de todos os seus familiares.

De acordo com Mark Zuckerberg "O WhatsApp irá complementar nossos serviços de bate-papo e de mensagens existentes para fornecer novas ferramentas para a nossa comunidade."

O que muda para o usuário?

Em nota publicada no site do Whatsapp, o criador do aplicativo afirmou que na prática, nada irá mudar para os usuários. A compra, segundo ele, dará ao app as condições para crescer oferecendo um serviço de maior qualidade. Alguns analistas especulam que o serviço de troca de mensagens possa ser integrado à ferramenta semelhante na rede social.

Outros preferem não se adiantar, afinal esta não é a primeira aquisição da empresa de Zuckerberg. Antes da grande aquisição do WhatsApp, o Facebook havia adquirido o editor de imagem Instagram por US$ 1 bilhão. O Instagram possui versões para Android e iPhone e possui mais de 30 milhões de usuários, com ele o usuário pode adicionar filtros para sua imagem deixando suas imagens muitas mais atrativas. Após a compra, nada foi alterado neste serviço.

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O fato é que o Whatsapp foi apontado como o grande responsável pela evasão dos jovens do Facebook. Para conter esta fuga, o Facebook chegou a oferecer US$ 3 bilhões para comprar o Snapchat, proposta recusada por seus criadores. O Facebook Messenger, disponível para Android e iOS, foi outra tentativa da empresa entre os mensageiros instantâneos, funcionando à parte da rede social, o app sofreu algumas modificações que o deixaram mais dinâmico, mas não mais popular que seu principal concorrente.