Gimp e suas principais ferramentas.
Acompanhe-nos num "Tour" pelas principais áreas do editor de imagens Gimp.
Embora o Photoshop seja o queridinho da maioria dos profissionais da área de edição de imagens, é preciso esclarecer aos nossos usuários que ele não nem de longe o único. Na verdade existem por aí vários outros softwares dedicados a mesma tarefa: criar e modificar imagens a partir de outras pré-existentes ou mesmo do nada, como numa prancheta de desenho. Alguém até mais simples do que o PS e tão bons quanto.
Para este tutorial usaremos o Gimp, software concebido originalmente para a plataforma Linux e que acabou caindo no gosto de vários dos usuários do sistema Windows, o que por sinal originou uma versão voltada para o mesmo. Além de gratuito, ele é menor e possui funções muito parecidas com as da ferramenta da Adobe.
Em sua versão mais recente (Gimp 2.7.0), as melhorias são visíveis, principalmente nas Ferramentas. Agora, todas as opções desta aba podem ser acessadas por intermédio de um modo mais dinâmico, permitindo que os vários pincéis, carimbos, borrachas e outros elementos possam ser encontrados (e escolhidos) rapidamente por teclas de atalho customizáveis. Apresentamos abaixo um "Tour" pelas principais áreas do Gimp.
Instalação
Não há segredos na instalação do Gimp, mas você precisa ficar atento. Pouca antes dos componentes serem instalados, uma janela de confirmação surgirá. Nela é preciso definir os parâmetros da instalação. Nela existem 2 opções: “Install Now” e “Customize”; a primeira instala o programa a partir de configurações pré-definidas pelo desenvolvedor.
Já a segunda permite alterar algumas destas configurações, deixando-o (quase) com a cara que você quiser. Esta última alternativa só é recomendada para usuários experientes ou que dominem bem a língua inglesa, caso contrário, as chances de causar conflitos entre os parâmetros é grande.
Interface
A interface do Gimp lembra um pouco a do Photoshop, com três grupos de janelas bem definidas e de onde é possível acessar as principais opções de edição, sem ter que recorrer a submenus intrincados. Sãos elas a Janela Principal (a maior e localizada no centro), a Janela/Barra de Ferramentas (localizada a direita) e a Janela de Camadas (à esquerda) e que também agrupa opções de Canais, Vetores, Pincéis, Texturas, Dégradés etc.
Uma coisa que chama a atenção são as imagens dos ícones de cada ferramenta. Eles são grandes, de design agradável e facilmente identificáveis. Outro detalhe é que ao criar sobre qualquer um deles, um submenu abrirá imediatamente logo abaixo da janela onde este se encontra. Na tal área, você tem acesso aos principais parâmetros de configuração da ferramenta, permitindo que o usuário modifique detalhes como opacidade, diâmetro, escalas, cor, tamanho e muitos outros.
(Sub)Opções da Janela Principal
Na parte superior desta janela, o usuário encontra 11 opções entre elas: Arquivo, Editar, Seleção, Visualizar, Imagem, Camada, Cores, Ferramentas, Filtros, Janelas e Ajuda. Cada uma delas é responsável por agrupar outros cem número de opções. Se você está bem no meio de um trabalho e não quer sair procurando opção por opção até encontrar aquela ferramenta que você precisa, mas não sabe onde está não se preocupe.
Na metade inferior da Janela de Ferramentas, existe um pequeno botão em forma de seta. Clicando sobre ele é possível abrir um novo quadro de opções. Posicione o cursor do mouse sobre a segunda opção de baixo para cima (Adicionar Aba) para ver uma lista (enorme) com as principais (sub)ferramentas dentre aquelas disponíveis entre as opções da Janela Principal.
Canais, Vetores, Pincéis, Texturas, Dégradés etc.
A janela que originalmente encontra-se a esquerda da Principal agrupa uma série de elementos. Entre eles estão presentes a área de Camadas, Canais, Vetores e Histórico. Os quatro são acessíveis ao clicar numa das abas superiores da mesma janela. Cada aba abre um conjunto de funções voltadas para aquele elemento.
Assim, na aba de Camadas é possível trabalhar com os modos de camada, opacidade, pinceis etc. Em Canais são as RGBs que podem ser marcadas e desmarcadas ao gosto do freguês. Vetores diz respeito a criação específica de linhas de congruência para criação de novos desenhos dentro do projeto. E por fim temos a aba Histórico, onde o usuário pode acompanhar as modificações passo a passo e desfazê-las, se quiser.
Agora que você já conhece algumas das ferramentas deste ótimo programa já pode começar a criar, usando e abusando da criatividade para conceber imagens engraçadas, belas ou profissionais, na medida certa. E o melhor de tudo, sem ter que recorrer a softwares caros e complicados.
É verdade inicialmente, a interface do Gimp possa assustar os novatos, que provavelmente não estão acostumados a todos os detalhes de um editor de imagens. Profissionais desta área, entretanto, encontrarão aqui uma boa alternativa ao monopólio do Photoshop.
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